Memória: um presente para as organizações

Se empresas são feitas de pessoas, suas histórias também possuem presente, passado e futuro. Por isso, a biografia de uma organização se funde com a trajetória de seus clientes, colaboradores e da sociedade como um todo. E assim como nos identificamos ao folhear as fotos de um álbum de infância, uma empresa encontra sua memória em colaboradores, documentos, objetos, paredes.

Mas, se o tempo chega para todos, como é possível construir uma empresa para ficar na história? Mudanças do ambiente externo e interno estão frequentemente alterando a rota dos negócios. Além das transformações do dia a dia, trocas na alta direção, fusões, mudanças de espaço físico e até mesmo o turn over são processos que podem aumentar o risco de que o mais importante seja esquecido.

Para garantir que os valores da empresa sejam preservados, é preciso respeitar o passado e considerar o presente como estratégia para garantir o futuro.  Além disso, o DNA deve ser perpetuado em cada decisão e ação para que o propósito da empresa se torne um elemento vivo no cotidiano daqueles que se relacionam com ela.

O primeiro passo, então consiste em reunir, organizar, identificar e conservar documentos, objetos, notícias da imprensa, peças gráficas, produtos, fotos, propagandas, projetos e relatos de colaboradores. Mas o trabalho não para por aí. A empresa só será lembrada se compartilhar conhecimento, transformando dados históricos em informações relevantes.

Desse processo, nascem os livros, exposições, pesquisas, relatórios, estratégias, surge a reputação e envolvimento com os públicos. Essa é uma construção em que todos saem ganhando. A sociedade porque se torna completa com a história das organizações e as organizações porque se completam ao fazer parte da história da sociedade.