Ultimamente temos refletido sobre o nome da atividade ‘Assessoria de Imprensa’ ser mudado para ‘Assessoria de Formadores de Opinião”. Isso porque nos últimos anos, a notícia ultrapassou os canais de imprensa e passou a ser trabalhada também por outros formadores de opinião, sem ser os jornalistas, em diferentes meios. Ou seja, traçar uma estratégia que posicione seu cliente somente junto a imprensa pode, dependendo do seu objetivo, ser uma tremenda furada. Ora, como o trabalho tomou um escopo muito maior, o nome também deveria representar a abrangência dessa atividade não?
Pessoas que “têm a capacidade de influenciar e modificar a opinião de outras pessoas nos campos político, social, moral, cultural, econômico, esportivo, entre outros” estão sendo seguidas e aclamadas por um público muito maior do que o que acompanha somente a imprensa tradicional.
Preparar, portanto, o seu porta-voz somente para falar em rádios e TVs, sem englobar no seu media-training técnicas de participação em Lives, programas no Youtube e podcast´s, já não existe mais. Preparar um mailing somente com dados de rádios, Tvs , jornais e revistas impressos e on-line, também não existe mais. Então voltamos ao início deste texto: a assessoria não é somente para a imprensa certo?
Sabemos que assim como a ordem dos fatores não altera o produto, mudar ou não o nome de uma atividade não implica que ela será feita de modo mais assertivo. O objetivo dessa reflexão foi apenas para sacudir quem ainda está fazendo Assessoria de Imprensa, somente para a imprensa (e não são poucos!) e ouvir sua opinião. Mudar de nome não seria uma boa?